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publicado em 09/01/2009
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Clementina, cadê você?
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O título do partido alto de Elton Medeiro em homenagem à Clementina de Jesus é o mesmo, provisoriamente,de documentário sobre a cantora que vem sendo produzido por Werinton Kermes, de ‘Povo Marcado’
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A ex-empregada doméstica e cantora descoberta para o sucesso somente aos 63 anos, conhecida como ‘Quelé’, é tema de documentário que vem sendo finalizado pelo jornalista e documentarista Werington Kermes. O projeto começou em 2003, sem apoio de empresas estatais ou mesmo de governos. “O documentário é a soma de várias pessoas que desejam mostrar quem foi esta negra cantora, descoberta pelo poeta, cantor e compositor Hermínio Bello de Carvalho”, diz a pesquisa Mirian Cris Carlos, parceira nos projetos de Kermes, que assina a produção.
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Clementina de Jesus é o segundo trabalho do diretor que tem como enfoque a música brasileira e negritude. Em 2004 lançou o documentário “João do Vale: Muita Gente Desconhece”, sobre a vida e a obra do maranhense João do Vale. O filme levou o prêmio de melhor documentário em 2006, no festival de vídeo de Gramado.
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"Clementina, cadê você?" deve ser concluído ainda no primeiro semestre de 2009, com depoimentos de amigos e pessoas que conviveram com a cantora, entre eles os cantores Martinho da Vila e Leci Brandão, e pesquisadores de música brasileira e cultura afro-brasileira. O documentário terá cenas de Valença (RJ), cidade natal de Clementina, imagens de lavadeiras a margens de rios e terreiros de umbanda e candomblé, além de missas beneditinas.
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“Quelé” mudou-se com a família para a capital do estado do Rio de Janeiro, radicando-se no bairro de Oswaldo Cruz. Lá acompanhou de perto o surgimento e desenvolvimento da escola de samba Portela, freqüentando desde cedo as rodas de samba da região. Em 1940 casou-se e mudou-se para a Mangueira. Trabalhou como doméstica por mais de 20 anos.
“Quelé” mudou-se com a família para a capital do estado do Rio de Janeiro, radicando-se no bairro de Oswaldo Cruz. Lá acompanhou de perto o surgimento e desenvolvimento da escola de samba Portela, freqüentando desde cedo as rodas de samba da região. Em 1940 casou-se e mudou-se para a Mangueira. Trabalhou como doméstica por mais de 20 anos.
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A Equipe de produção do documentário pede a quem teve convívio com Clementina ou possui materiais, como fotografias, filmes ou qualquer outro referente à cantora e queira contribuir, entre em contato pelo email docclementinadejesus@gmail.com ou pelo blog http://clementinacadevoce.blogspot.com/
A Equipe de produção do documentário pede a quem teve convívio com Clementina ou possui materiais, como fotografias, filmes ou qualquer outro referente à cantora e queira contribuir, entre em contato pelo email docclementinadejesus@gmail.com ou pelo blog http://clementinacadevoce.blogspot.com/
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SERVIÇO
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SERVIÇO
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O documentário "Clementina, cadê você?" (título provisório) tem direção de Werinton Kermes, roteiro da pesquisadora Miriam Cris Carlos e produção da jornalista Luciana Lopez. A realização é da produtora Provocare
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http://www.diariodesorocaba.com.br/noticias/not.php?id=41046
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http://www.diariodesorocaba.com.br/noticias/not.php?id=41046
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Equipe é a mesma do premiado ‘Povo Marcado’
Se depender de experiência e competência, “Clementina, cadê você?” está fadado ao sucesso. Werington Kermes, Mirian Cris Carlos e Luciana Lopez também trabalharam juntos no premiado “Povo Marcado”, que mostra um programa de rádio pioneiro desenvolvido por detentas da Cadeia Feminina de Votorantim; que tem ganhado prêmios e arrancados elogios em festivais e mostras de cinema em que é exibido. O mais recente foi o prêmio de melhor filme do júri popular do “Tudo Sobre Mulheres – IV Festival de Cinema Feminino da Chapada dos Guimarães”, em Mato Grosso, no dia 14 de dezembro passado.
“Povo Marcado” tem 30 minutos e contou também com edição de imagens de Marcelo Domingues. Cópias do material continuam sendo enviadas para festivais de todo o Brasil e também de outros países. O filme foi traduzido para o inglês e espanhol e já foi exibido na Grécia e em Cuba. Também foi exibido na “35º Jornada Internacional de Cinema da Bahia” – Salvador/BA, em setembro e conquistou o Troféu de Vídeo Revelação “Tatu de Prata”. Participou de mais de dez festivais, inclusive foi exibido para detentas no “Fest Cine Amazônia 2008”, em Porto Velho/RO, em novembro.
Segundo Luciana Lopez, a intenção do documentário é divulgar o projeto desenvolvido pelas detentas de Votorantim. “Ao retratar o programa de rádio que elas fazem, o documentário mostra que a recuperação dos encarcerados depende de oportunidades de ocupação e de trabalho enquanto eles pagam pelos crimes que cometeram. Já recebemos manifestações de diversas entidades ligadas aos Direitos Humanos que se interessaram pelo projeto”, disseram os diretores.
O média-metragem conta também com a participação de alguns dos entrevistados no programa de rádio, entre eles, o ator Paulo Betti, o Padre Júlio Lancelotti, o promotor Wellington Veloso e da dupla Caju e Castanha, que compôs uma embolada especialmente para o filme.
http://www.diariodesorocaba.com.br/noticias/not.php?id=41048
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